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  SUMÁRIO HISTÓRICO
 

   O cirneco existe na Sicília de épocas as mais remotas. Pelos estudos das raças mediterrâneas deduz-se que o cirneco deve ter em suas origens antigos cães de caça criados na idade faraônica no vale do Nilo e disseminado na Sicília pelos fenícios. Pode-se, também, supor com base em pesquisas muito recentes que o cirneco seja uma raça autóctone da Sicília e precisamente da região do Etna pois documentos numismáticos revelam que o cirneco existiu nessa região muitos séculos antes de Cristo.

   
  - ASPECTO GERAL
 

   Cão do tipo primitivo de formas elegantes e deslanchadas, de talhe médio, pouco atarracado mas, robusto e resistente. A conformação é sub-dolicomorfa de construção leve, e estrutura inscrita no quadrado e pêlo fino.

  - PROPORÇÕES
     Padrão não comenta.
  - TALHE
    Altura na Cernelha:    
     Altura máxima: 52 cm
 

Macho:   

Altura mínima: 46 cm
    Altura ideal: 50 cm
     Altura máxima: 50 cm
 

Fêmea:   

Altura mínima: 46 cm
    Altura ideal: 42 cm
     Comprimento: Padrão não comenta.  
     Peso:
 

Macho:   

de 10 a 12 quilos
 

Fêmea:   

  - TEMPERAMENTO
 

   Cão de caça adaptado a terrenos ásperos, especialmente indicado para a caça ao coelho selvagem - dotado de grande temperamento e, ao mesmo tempo, doce e afetuoso.

  - PELE
 

   Fina, bem ajustada aos tecidos musculares em cada região do corpo. A pigmentação varia conforme as manchas da pelagem.
   As mucosas e a pele da trufa são pigmentadas com as cores descritas para a trufa e não devem apresentar manchas pretas nem ser despigmentadas.

  - PELAGEM
 

   Pêlo: raso na cabeça, nas orelhas e nos membros, semilongo (cerca de 3 cm) mas bem liso e assentado na pele sobre o tronco e na cauda, textura vítrea.

  - COR
 

  a - fulvo unicolor mais ou menos intenso ou diluído, como isabela, areia etc;
  b - fulvo e branco nas suas gradações (lista branca na cabeça, no peito, patas brancas, ponta da cauda branca, ventre branco; (menos apreciado o colar branco); tolerado o branco unicolor com manchas laranja; admitido o manto fulvo com patas mais claras e mais escuras.

  - CABEÇA
 

   Padrão não comenta.

  - REGIÃO CRANIANA
    Crânio:  
 

  De formato ovoidal no sentido longitudinal; as linhas superiores do crânio e do focinho são paralelas ou pouco divergentes. A linha superior do crânio é ligeiramente convexa, parecendo quase plano, a largura entre os arcos zigomáticos é menor que a metade do comprimento total da cabeça, arcadas superciliares pouco desenvolvidas, sulco frontal pouco desenvolvido, crista occipital quase imperceptível, protuberância do occipital pouco desenvolvida.

    Stop:  
    Grau de acentuação em torno de 140º.
  - REGIÃO FACIAL
    Focinho:  
 

  Comprimento do focinho atinge no mínimo os 80% do comprimento do crânio, a profundidade, medida na metade do comprimento é a metade desse comprimento, a largura (medida na metade do comprimento) é menor que a metade do comprimento. O focinho, portanto é em ponta com a linha superior reta e a linha inferior é determinada pela mandíbula.

    Trufa:  
 

  Formato bastante retangular tendendo a grande, cor, conforme a pelagem (marrom, melhor o mais escuro, marrom claro, cor de carne).

    Lábios:  
 

  Finos, sutis e ajustados, recobrem apenas os dentes mandibulares. A comissura labial é apenas perceptível. Bochechas planas.

    Bochechas:  
 

  Padrão não comenta.

    Mordedura:  
 

  De desenvolvimento normal ainda que de aparência não robusta, mandíbula pouco desenvolvida com o queixo fugidio. Os incisivos inseridos ortogonalmente nos maxilares e perfeitamente alinhados e bem articulados. Dentes articulados em tesoura, com completos e bem desenvolvidos.

    Olhos:  
 

  De aparência preferencialmente pequena, cor ocre não carregado, âmbar e também cinzas, nunca marrom ou castanho escuro, de inserção lateral, expressão doce, as rimas das pálpebras desenham um contorno oval com pigmentação igual à da trufa.

    Orelhas:  
 

  Inseridas bem no alto e próximas, de porte ereto e bem rígido com a concha voltada para a frente, formato triangular com ponta estreita. Não podem ser amputadas. O comprimento não ultrapassa a metade do comprimento da cabeça.

  - PESCOÇO
 

   Linha superior muito arqueada (convexa). Comprimento igual ao da cabeça. Ligeiramente tronco-cônico, musculatura bem modelada, principalmente na face dorsal. Pele fina e esticada, muito ajustada, sem barbelas.

  - TRONCO
    Linha superior:  
 

  Reta e descendente da cernelha para a garupa.

    Cernelha:  
 

  Elevada sobre a linha dorsal, estreito por convergência das pontas das escápulas, articulando-se harmoniosamente com o pescoço, isto é, sem marca alguma.

    Dorso:  
 

  Reto, musculatura sem grande desenvolvimento. O comprimento da parte torácica é em torno de três vezes o comprimento da parte lombar.

    Peito:  
 

  Peito de preferência estreito. O comprimento do tórax é pouco mais da metade da altura na cernelha (cerca de 57%) e a largura (medida na parte mais ampla do tórax) é pouco menor que 1/3 da altura na cernelha, a profundidade do peito atinge o nível dos cotovelos ou quase, sem, porém ultrapassá-los.

    Costelas:  
 

  Costelas arqueadas, jamais planas, perímetro torácico é cerca de 1/8 maior que a altura na cernelha.

    Ventre:  
 

  Seco e retraído.

    Lombo:  
 

  Um terço do comprimento da caixa torácica. O comprimento do lombo é, aproximadamente, 1/5 da altura na cernelha e sua largura se aproxima do valor do seu comprimento, músculos curtos e pouco aparentes mas, sólidos.

    Garupa:  
 

  Preferencialmente plana, sua inclinação é de cerca de 45º com a horizontal, portanto garupa escocesa, seca e robusta, seu comprimento é de aproximadamente 1/3 da altura na cernelha e sua largura se aproxima da metade de seu comprimento. Os músculos da garupas não são aparentes.

  - MEMBROS
 

 - Anteriores:

 Padrão não comenta.
    Ombros:  
 

  A escápula deve ter o comprimento de quase um terço da altura na cernelha e uma inclinação de 55º com a horizontal, as pontas das escápulas são próximas, a angulação escápulo-umeral é de 115/120º.

    Braços:  
 

  O comprimento é a metade da altura do membro torácico até o cotovelo, o braço é paralelo ou quase ao plano médio do tronco, pouco oblíquo em relação a horizontal, a musculatura do braço é bem modelada.

    Cotovelos:  
 

  Posicionado no nível da linha do esterno ou abaixo, trabalhando paralelo ao plano médio do tronco, angulação úmero-radial em torno de 150º.

    Antebraços:  
 

  O comprimento é igual a 1/3 da altura na cernelha, sua direção é vertical, a articulação carpo-cubital é evidente, ossatura leve mas, sólida.

    Carpos:  
 

  Seguem o prumo do antebraço, osso pisiforme bem protuberante.

    Metacarpos:  
 

  O comprimento não deve ser inferior a 1/6 da altura de todo o membro torácico até o cotovelo, mais largo que o carpo mas, plano e seco, levemente inclinado, ossatura plana e seca.

    Patas:  
 

  Formato oval, de lebre, dígitos compactos e arqueados, unhas fortes e curvas de cor marrom ou cor rosada de carne tendendo ao marrom, jamais pretas, solas duras e pigmentadas da mesma cor da unha.

 

 - Posteriores:

 Padrão não comenta.
    Coxas:  
 

  Longas e largas: o comprimento é 1/3 da altura na cernelha, músculos planos com a face posterior da coxa pouco convexa, a largura da face externa da coxa é igual aos de seu comprimento, a angulação coxofemoral é cerca de 115º.

    Joelhos:  
 

  Situado na vertical baixada da ponta da nádega; a angulação femoro-tibial é cerca de 120º.

    Pernas:  
 

  Comprimento pouco menor que o da coxa, e angulada a 55º com a horizontal. Os músculos que a guarnecem são secos e bem divididos, ossatura leve com a canela bem marcada.

    Metatarsos:  
 

  De comprimento igual a 1/3 do comprimento do membro anterior ao cotovelo, de formato cilíndrico e sua posição é vertical, isto é, perpendicular ao solo, sem ergôs.

    Jarretes:  
 

  A distância da sola da pata à ponta do jarrete não ultrapassa os 27% da altura na cernelha, sua face externa é larga e a angulação tíbio-társica é cerca de 135º.

    Patas:  
 

  Ligeiramente ovais com todas as características das anteriores.

  - CAUDA
 

   Inserção baixa, mais para grossa e uniforme em todo seu comprimento até atingir o jarrete ou ultrapassá-lo ligeiramente. Em repouso portada em cimitarra, em atenção enrolada sobre o dorso. Pêlo raso.

  - MOVIMENTAÇÃO
 

   Galope também com tempos de trote.

  - FALTAS
 

  Qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos sobre a saúde e o bem estar do cão.

  - FALTAS GRAVES
 

  Faltas eliminatórias de julgamento:
• Convergência das linhas superiores do crânio e focinho, cana nasal côncava,
• Prognatismo acentuado,
• Pigmentação preta ainda que parcial,
• Orelhas totalmente caídas ou de morcego,
• Unhas pretas, almofada plantares ou digitais pretas,
• Cauda enrolada sobre o dorso,
• Unicolores marrons ou fígado, manchas pretas, manchas marrons, presença de pêlos pretos ou marrons,
• Altura inferior a 2 cm do limite mínimo ou superior a 52 cm nos machos e 50 nas fêmeas; pelagem tigrada ou mucosas pretas.

  - FALTAS ELIMINATÓRIAS
 

  As gerais e mais: prognatismo superior, monorquidismo, criptorquidismo, despigmentação total, olhos louçados.

 

 Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado.

  - NOTA
 

  Os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

   

Transcrição autorizada por Bruno Tauz - www.brunotausz.com.br/

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